CRÍTICA | VINGADORES: GUERRA INFINITA
- Amanda Aparecida Amorim Pinto
- 27 de abr. de 2018
- 2 min de leitura

Uma década de preparação para esse filme levou a Marvel criar uma obra sem precedentes na história cinematográfica. O que poderia ser um filme com destaque no maior grupo de heróis já reunidos na mesma tela, não ocorreu... e ainda bem! Guerra Infinita não foi um filme dos Vingadores, foi um filme sobre Thanos.
Prometeram que Thanos seria o maior vilão de todos os tempos no cinema e realmente foi. Meus amigos, que vilão é aquele! Até quem não acompanha os quadrinhos sentiu a força e a superioridade que o titã louco era em relação a todos heróis que um universo poderia contar. Você não consegue parar de se espantar com tanta frieza e crueldade, que ele compreende como certo e necessário para "balancear" o universo. Qualquer obstáculo não era páreo com a sua determinação para cumprir essa missão insana. Um verdadeiro psicopata fascinado pelas jóias do infinito e pela sensação de grandeza.
Com muitas brigas e combates espetaculares do começo ao fim, a trama não tem enrolação e vai direto ao ponto. Os ambientes e grupos apresentados foram introduzidos com excelência. Como eles conseguiram realizar esse feito, com dezenas de personagens importantes jogados em vários lugares do universo, não sabemos. Kevin Feige e os Irmãos Russos reforçaram que eles são os verdadeiros heróis geniais por trás dessa obra inesquecível.
Nosso único desapontamento relevante é que um personagem super importante e que tínhamos uma grande expectativa do seu retorno, foi quase apagado do filme. Quem assistiu já sabe de quem estamos falando, pois ficou claro que o deixaram de lado. Como esse personagem é um dos mais amados dos fãs e um dos que são responsáveis pelo sucesso da Marvel nos cinemas, vamos dar o benefício da dúvida e aguardar para ver se esse deslize foi intencional para a continuação, já que ele foi a exceção mais notada e a maioria conseguiu ganhar seu espaço para se destacar.
Um grande ponto positivo é que as vingadoras de Guerra Infinita colocaram pra quebrar e uma cena em particular deu mais desejo de um filme centrado no elenco feminino da Marvel. E ainda faltam mais heroínas aí que vão aparecer em Vingadores 4.
Grandes momentos na narrativa foram reservados para personagens como Thor, Homem de Ferro, Doutor Estranho e um dos filhos de Thanos. O "humor marvel" não foi deixado de lado e foi empregado com frequência, porém os sentimento de terror ganhou nesta vez.
O final foi contrariado imediatamente pela maioria das pessoas que assistiram na nossa sessão, entretanto nós acreditamos que deveria ter terminado exatamente daquele jeito. Foi perfeito, tinha quer ser assim. Se não a continuação não precisaria sair. Só imaginem... Se Vingadores 3 foi assim, imaginem o impacto do desfecho dessa história em Vingadores 4 no ano que vem? A cena pós-credito deixou isso claro!
Essa foi uma verdadeira carta de amor para os fãs e uma homenagem aos quadrinhos, onde deleitamos com a beleza que a história proporciona e respondemos com toda euforia possível. Ainda bem que nos cinemas existem cadeiras para ter onde se segurar para aguentar tanta emoção.
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